by Marcelo Forggi - Sommelier e Advogado

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vinho tinto e chá verde podem prevenir Alzheimer



Um estudo recente realizado pela Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, e publicado no The Journal of Biological Chemistry descobriu que sustâncias presentes no vinho tinto e no chá verde têm o poder de bloquear um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento do Alzheimer.

Testes de laboratório concluíram que a EGCG, uma enzima encontrada no chá verde, e o resveratrol, um antioxidante achado no vinho tinto, impedem que uma proteína associada à doença, a beta-amiloide, conecte-se às células cerebrais, causando a morte destas. O Alzheimer é caracterizado por um acúmulo anormal de beta-amiloide no cérebro.

Como foi realizado em laboratório, o estudo ainda precisa ser testado em humanos para a eficácia ser confirmada, porém, os pesquisadores estão entusiasmados com os resultados, uma vez que ainda não há cura para a doença. "Este é um passo importante para aumentar a compreensão das causas e progressão do Alzheimer", afirmou o pesquisador Nigel Hooper.


Fonte: Revista Adega - http://revistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-tinto-e-cha-verde-podem-prevenir-alzheimer_5322.html

sábado, 24 de maio de 2014


Conheça o aplicativo para vinhos Vivino Wine Scanner

As redes sociais chegaram aos enófilos. Apreciadores de vinho agora contam com uma maneira prática para obter informações sobre determinada bebida, sem a necessidade de consultar sites especializados ou enólogos. Diante de uma rede com mais de 800 mil rótulos cadastrados, o aplicativo Vivino Wine Scanner, feito para Android e iPhone, é um dos mais populares da categoria, que já conta com inúmeros lançamentos.

Lançado em 2009, pelo dinamarquês Heini Zachariassen, o programa reconhece os rótulos das garrafas através da captação de imagem. Para saber sobre um vinho específico, basta fotografá-lo e aguardar poucos segundos para que o programa lance informações sobre a bebida, como nome, produtor, casta, safra, região, composição, locais de venda e sugestões de harmonização.

Um dos maiores atrativos do aplicativo é a avaliação. Cada rótulo reconhecido possui uma nota, que é elaborada através do cruzamento de pontos fornecidos pelos usuários que já consumiram o vinho. O sistema funciona através de estrelas: 1 – Não gostei, 2 – Ok, 3 – Bom, 4 – Ótimo e 5 – Sensacional. Através da pontuação, o programa elabora rankings. Por exemplo, ao reconhecer o pinot noir Doña Paula, o Vivino lança os seguintes dados: quatro estrelas na classificação geral,  com avaliação de 58 bebedores.  Pelo aplicativo, o vinho é considerado o 2.988º melhor da Argentina (de 28 mil rótulos cadastrados), o 22º melhor (de 210) da sua vinícola e o 91.698º melhor vinho do mundo (de 865 mil registros).



A classificação também traz uma descrição da vinícola para quem não confia apenas nos números. O texto usualmente traz explicações sobre cor, aroma, acidez, entre outras especificidades. Se o Vivino não reconhece um rótulo, ele estabelece um prazo de até dois dias para que o cadastro seja inserido no sistema.

Cada usuário assume um perfil semelhante ao do aplicativo de fotos Instagram (com o layout todo em cor de vinho, é claro). Os amigos podem ser importados e convidados através do Facebook. As imagens ficam organizadas na ordem em que foram incluídas. O aplicativo não contém mecanismo de busca pelo nome do vinho, mas as bebidas podem ser encontradas pelo filtro de “preço mais baixo”, “preço mais alto” e “melhor classificado”, caso o usuário deseje encontrar um vinho que bebeu há algum tempo.

Outra característica fundamental do aplicativo é que ele é gratuito. Quem quiser pagar US$ 4,99 mensais e se tornar um usuário Vivino PRO pode obter mais sofisticação, embora o sistema seja completo para quem deseja apenas ter uma ideia geral sobre o vinho que está escolhendo, bebendo ou comprando.

Na esfera social, o programa permite “curtir” o vinho do amigo, adicioná-lo a sua lista de desejos (para ter onde consultar na hora da dúvida) e comentar. Outra ferramenta interessante é a de localização. O Vivino procura locais de comercialização próximos ao usuário, como restaurantes, supermercados e lojas que vendem os vinhos cadastrados.

O sistema ainda não inclui bebidas brasileiras, sendo os rótulos mais populares da França, Espanha, Itália, Estados Unidos, Chile, Argentina, Austrália, Alemanha e Portugal.

De acordo com o site do aplicativo, estão inseridos no programa mais de 32 mil vinícolas, 849 mil vinhos, 44 regiões produtoras, 48 países, 538 castas, 1,8 milhões de avaliações, 175 mil pontos de comércio e 112 mil vinhos com preços.

Confira o vídeo explicativo lançado pelo Vivino:


Vinho tinto pode contribuir para eliminar cáries e placas bacterianas

Bebida afastaria doenças dentárias e teria menos efeitos colaterais


                                          Foto: Jonas Ramos / Especial

Para quem procura um motivo para desfrutar de um copo de vinho tinto no jantar, aqui vai um: uma pesquisa descobriu que a bebida, bem como o extrato de semente de uva, poderia ajudar a prevenir as cáries. Os cientistas dizem que seu relatório, que aparece no Journal of Agricultural and Food Chemistry, pode levar ao desenvolvimento de produtos naturais que afastem doenças dentárias com menos efeitos colaterais.

A pesquisadora M. Victoria Moreno-Arribas explica que as doenças dentárias são extremamente comuns em todo o mundo, e estima-se que afetem de 60% a 90% da população global. Os problemas começam quando certas bactérias da boca se reúnem formando comunidades difíceis de eliminar. Elas formam a placa bacteriana e produzem ácido, que prejudicam os dentes.

Escovação, flúor no creme dental e outros métodos podem ajudar a se livrar delas, mas os efeitos são limitados. Além disso, alguns enxaguatórios antimicrobianos usados atualmente podem mudar a cor das gengivas e alterar o paladar, fazendo com que as pessoas os utilizem menos tempo do que deveriam. Algumas pesquisas sugerem que os polifenóis, extrato de semente de uva e vinho podem retardar o crescimento de bactérias. Por isso, a equipe decidiu testá-los.

Eles realizaram culturas de bactérias responsáveis por doenças dentárias e mergulharam as amostras, por alguns minutos, em diferentes líquidos - vinho tinto, vinho tinto sem álcool, vinho tinto enriquecido com extrato de semente de uva e água. O vinho tinto com ou sem álcool e aquele com extrato de semente de uva foram os mais eficazes ao eliminar as bactérias.



quinta-feira, 24 de abril de 2014

EXPOVINIS 2014

Estive ontem (23/04) na Expovinis 2014, onde tive a grata surpresa de ver um grande público circulando pelos corredores da feira, além dos diversos expositores. Foi uma grande oportunidade de conhecer e degustar diversos rótulos que ainda não encontramos no Brasil, ter contato com expositores franceses, italianos, portugueses, chilenos e de vários outros países buscando novos negócios na tentativa de exportar para o Brasil.

Notei falta de rótulos da Austrália na feira.

Vale a pena visitá-la, mesmo que hoje (24) seja o último dia.

Além das exposições, também há workshops interessantes sobre o mundo do vinho.

quarta-feira, 5 de março de 2014





Duas universidades canadenses, Brock University e McMaster University, uniram-se em uma pesquisa muito interessante para os amantes do vinho.

O estudo, intitulado “Inhibition of human lung cancer cell proliferation and survival by wine”, foi publicado no jornal Cancer Cell International. A tradução deste título seria “Inibição da proliferação e sobrevivência das células humanas de câncer de pulmão, pelo vinho”. 

Parece promissor, não é?

A partir de testes laboratoriais, realizados in vitro, esses pesquisadores examinaram os efeitos do vinho sobre a proliferação e sobrevivência de células de câncer de pulmão, colocando essas células em contato com diferentes tipos de vinho.

As células selecionadas eram de carcinoma de pulmão de células não-pequenas (em inglês “No Small Cell Lung Câncer – NSCLC”), que estão associadas a 80% dos casos de câncer de pulmão e que são consideradas menos sensíveis a tratamentos quimioterápicos.

Os resultados obtidos foram muito promissores. Observou-se que o vinho tinto tem a capacidade de inibir significativamente a proliferação das células cancerígenas e bloquear sua sobrevivência por processos de mitose. Todos os vinhos tintos examinados apresentaram efeitos positivos, independente da cepa ou da época da colheita. Pinot Noir, na realidade, alcançou resultados ainda melhores, mas o seu efeito não foi estatisticamente diferente dos outros vinhos tintos utilizados.

O vinho branco apresentou resultados semelhantes, mas com menor eficiência, o que sugere um maior potencial do vinho tinto para frear o desenvolvimento deste tipo de câncer.
Essa pesquisa vai ao encontro de diversos outros estudos já realizados, que também relacionam o consumo moderado de vinho e a prevenção ou o tratamento de câncer. 

O fato é que esses dados sugerem que o vinho, além de prazeroso como bem o sabemos, pode também ter propriedades anti-tumorais consideráveis no que diz respeito ao câncer de pulmão.

Desse modo, os pesquisadores ressaltam a importância de evoluir nessa pesquisa, com novas fases a serem realizadas em seres vivos, como ratos de laboratório. É esperar para ver.

Vinho e ciência, mais uma vez uma grande dupla... Saúde, é tudo o que buscamos.




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014



O vinho e a felicidade conjugal


Talvez um dos maiores desafios da atualidade seja manter um relacionamento duradouro. Pesquisadores da Nova Zelândia afirmam que o vinho pode ser um excelente segredo para um casamento feliz! Não é fantástico?

Segundo a pesquisa recente, realizada com 1.500 casais, aqueles que compartilham uma garrafa de vinho, pelo menos uma vez por semana, estão mais satisfeitos com a vida conjugal do que aqueles que não possuem esse hábito.

A chance de sentir-se feliz com o casamento e com a vida doméstica aumenta em 4 vezes para as mulheres e em 3 vezes para os homens, ao adquirir o costume de compartilhar vinho semanalmente, segundo esse estudo da Universidade de Otago.

O perfil de casais com consumo moderado de vinho, ao menos uma vez de semana, foi o que concentrou maior “índice de felicidade”, com 91% deles relatando prazer em desfrutar a companhia um do outro. Entre aqueles que bebiam vinho com menor frequência, mas mantinham o costume ao menos uma vez por mês, 88% declararam felicidade conjugal. E, no grupo de casais que afirmou nunca ter esse hábito, a propensão à felicidade diminuiu, com o percentual de satisfeitos em 69%.

Mas o pior índice aconteceu com o grupo que, além de nunca reservar um tempo para compartilhar uma garrafa de vinho, tem um dos cônjuges consumindo quantidades excessivas de álcool. Nesse grupo, somente 54% relatou ser feliz no casamento (de fato, excesso de consumo de álcool é prejudicial para qualquer relação, assim como é prejudicial para a vida, de várias formas diferentes).

E o que é considerado consumo moderado de vinho? O consenso diz que, para mulheres, o consumo moderado limita-se a uma taça diária, e, para homens, a duas.

Segundo a autora do estudo, Jessica Meiklejohn, é necessária mais investigação para explicar o motivo do consumo moderado de vinho estar ligado a um aumento da satisfação na vida a dois.

Mas é muito bom saber que o vinho ajuda até na saúde dos nossos relacionamentos, não é?


Fonte: http://www.tintosetantos.com/index.php/conhecendo/ovinhoeasaude/243-o-vinho-e-a-felicidade-conjugal

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


Feliz 2014 a todos...

Hoje estive na fundação do SindSommelier do Estado de São Paulo, ligado à Nova Central Sindical dos Trabalhadores-NCST, é o primeiro sindicato da categoria no Brasil.



Seu presidente é o sommelier Ramatis Hagge Russo, filho de Didu Russo (https://www.facebook.com/didu.russo



Abaixo segue os propósitos do sindicato, que espero não se "politizar" como a maioria dos sindicatos neste país, mantendo-se neutro e defendo os interessas da classe de forma totalmente independente e apartidária.


Faço votos de muito sucesso a essa nova e árdua empreitada.